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A sul, a freguesia de Vilarinho da Samardã, terra onde Camilo Castelo Branco passou dias felizes da sua vida, de1839 a 1841, com a sua irmã D. Carolina. Onde se situa o Fojo do Lobo, que Camilo tão bem descreve na sua obra – Novelas do Minho. O Fojo do Lobo, consiste num muro de forma tosca aproveitando o declive do terreno, com cerca de 2m de altitude e ligeiramente inclinado para o centro. O “malfadado” lobo, atraído pelo som da ovelha ou cabra propositadamente deixada pelos pastores na cerca, uma vez dentro, tornaria inglória e árdua a tarefa.
Junto ao Fojo do Lobo nasce a ribeira do Mezio, que contorna com as suas águas límpidas e cristalinas o Covêlo a poente e norte desaguando pouco depois no rio Corgo, numa levada de considerável dimensão e inigualável beleza – Levada do Fidalgo. Rio Corgo que banha os pé do Covêlo a nascente com infindáveis levadas que serviam outrora para alimentar outros tantos moinhos onde se moia o cereal para obtenção da farinha para o fabrico do pão.
Covêlo – Uma aldeia com menos de uma dúzia de habitações mas que pela tamanha beleza, partilha duas freguesias e dois concelhos. A sul a freguesia de vilarinho da Samardã, concelho de Vila Real e a norte a freguesia de telões, concelho de Vila Pouca de Aguiar. Em 1258 os inquiridores, ao reportarem-se ao limite sul de Vila Pouca de Aguiar, referem: “… in termino de aguiar in loco qui dicitur covelo …” e ainda hoje o limite sul do concelho, na veiga, é em Covêlo.
Edifício de apoio à antiga malaposta - Retiram-se da tradição oral das pessoas mais antigas do Covêlo, vagas referências à “Taberna”, nome porque era antigamente conhecida a estalagem ou casa da Mala Posta, situada no antigo caminho entre Vila Real e Chaves, onde fazia escala a diligência, que assegurava o transporte de correio, e de raros ilustres passageiros, nesta região. Reza a mesma tradição oral que terá pernoitado na aldeia do Covêlo, o Rei D. Carlos I de Portugal.
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